A médica e diretora-executiva da Anistia Internacional Jurema Werneck apontou, em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira (23), uma série de medidas que deveriam ter sido tomadas para evitar o que chamou de “excesso de mortes” no país – e cobrou que haja uma responsabilização pelos óbitos.
No depoimento, ela apresentou dados de um estudo realizado por várias entidades que mostram o quanto a população foi atingida de forma desigual pela pandemia. Além disso, apontou que, até março de 2021, mais de 300 mil vidas poderiam ter sido poupadas se a gestão da pandemia tivesse sido outra.
“Não se investiu, não se liderou a nação brasileira da forma adequada, em termos de informação, em termos de insumos. Não se chamou a atenção, não se dirigiu a atenção para aqueles segmentos mais vulneráveis. Não se fez, infelizmente, o que, por sinal, era obrigação. Não era uma questão de opinião, ‘vou ou não vou fazer'”, disse.
O depoimento e a reportagem podem ser acessados no link abaixo: