escrito em 30/08/2020.
Amiga, você pode ir até a janela?
Lá estava ela, de máscara, com uma sacola. Congelei. Queria chamá -la para subir, preparar um café pra gente conversar, rir e chorar – quem tem esse direito hoje em dia?
A saudade apertou. Queria mostrar o Caio, mas quem vê de uma altura dessas? Tão perto e tão longe.
Dói não poder estar perto de quem tanto amamos. Não poder cheirar o bebê por quem dobramos os joelhos e pedimos Deus. Ter que amar à distância, mesmo nos momentos mais difíceis.
Mas vocês foram (e têm sido) como uma brisa, um afago. Saber que vocês estão com a gente tem nos sustentado. Receber vídeos desse meu sobrinho japinha me faz sorrir nas madrugadas insones.
Eu AMO vocês. Obrigada por servirem nossa mesa e aquecerem nossos corações.
Texto e imagem reproduzidos com autorização da autora e publicados originalmente em https://www.facebook.com/adonadeaa.