“Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar, nós reconquistamos um tipo de paraíso.”   (ADICHIE, 2009).

Início este texto com um formato de uma pintura escrita, na lágrima que do olho cai rumo ao chão, sentida por uma vivência em tempos de pandemia, elaborando em narrativa autobiográfica que em alguns saltos poetiza, desloca e descola na figura de um mosaico, tanto da necessidade de um retrato mais próximo do que tenho vivido, quanto em acreditar na força da voz de quem diz quando diz e como diz algo que lhe é relevante, na potência de poder construir um diálogo com quem lê.

Começo então com uma ausência. Ausência sentida no cotidiano da profissão, em que me formei e me formo, um branco pálido que realça a necessidade da cor ou atesta a sua presença como na fôrma sem formas ou naquele ponto unido a outros dois que gera os três pontos… Pincelo essa ausência com o regesto da escrita de quem não consegue nesse momento pintar, a artista que corre na linha descrita e no olhar de quem deseja contar algo que possa partilhar mais que esse fato sem cor.

Peço licença pelas palavras contadas. São a conta-gotas e desabafadas em ritmo que às vezes volta e às vezes sai, presente e passado na memória a rever o espaço e o território encontrado, o deslocamento em busca do futuro nasce no atrás. Por isso, caminho e corro, daí paro e escuto para depois falar. Meu lugar de fala parte então do olhar identitário de Ribeiro (2019) diante das diferentes vozes que me deram o olhar ampliado e com essa visão, me pinto aqui: sou uma mulher, nordestina, parda, de cabelos cacheados assumidos, que é cearense, nascida em Fortaleza/CE.

Dos traços partidos, digo que passei cerca de 10 anos, até ano passado, morando em Juazeiro/BA, docente universitária na Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, na área de Arte/Educação no Curso de Licenciatura em Artes Visuais, entendendo os meandros, dificuldades e possibilidades de ensino/aprendizagem no ensino, na pesquisa e na extensão e, participando das lutas pela Educação Contextualizada desde o semiárido.

Entrei na universidade com idade para mulher considerada jovem, tinha 26 anos, era especialista e sabia da responsabilidade. Tão logo entrei, passei para o mestrado e fui a primeira a terminar a dissertação da primeira turma no mestrado em Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba – UFPB com associação à Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Tão logo recebi a aprovação, uma colega docente logo mencionou: ah, agora você devia ter um filho. Eu disse: não, agora vou fazer um doutorado e no exterior.

Hoje, tenho noção de que essa frase e muitas outras que escutei ao longos dos anos na profissão eram de colegas que haviam sofrido por serem mães e adiado o desejo de crescer profissionalmente para após os 40, 50 anos de idade. Em outros tempos, o feminismo ainda era uma bandeira de poucas e poucos e nas universidades, era comum ver mulheres/mães/docentes que só lecionavam, pois pesquisa e extensão se tornava luxo diante dos afazeres domésticos e responsabilidades com a/s cria/s. Infelizmente, ainda as encontro, as escuto, acalanto e sei que esse caminho de deslocamentos e descolamentos é de nós todas.

Voltando ao percurso profissional, infiro que nunca pude fazer um curso de inglês, minha mãe mesmo sendo policial federal com cinco filhos, contas e na época da década e 1990 entre tantas crises econômicas, não teve condições de ajudar neste sentido. Aprendi sozinha como tudo que percorri para chegar onde estou hoje. Com isso, eu sonhava em ver textos meus publicados, em colaborar no Brasil e no exterior e sabia que não seria simples. Comecei em 2004 sendo estagiária em escolas que mal pagavam o que gastava de ônibus, depois sendo professora em cidades no interior do CE, com salários abaixo da remuneração-base.

Como artista, passei pelo mercado da Arte sem desejos exauridos, não deixando de produzir, mas tendo como fonte principal da renda o ensino, vesti-me professora e a artista ao lado, auxiliando nos processos criadores em aula e fora dela, pensando sempre fora das caixas quadradas que a escolarização tenta nos adequar.

Por essas razões, defendo uma Arte/Educação contextualizada, em que o processo de ensinar/aprender Arte seja artístico/educativo, pois toda Arte educa uma forma de perceber, sentir, expressar e interagir com o mundo. Arte em tempos de pandemia, mais que essencial para o bem-estar.

Fiz o doutorado em Porto, Portugal, a Faculdade de Belas Artes, e diante de insistência e persistência, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES nos dois anos finais do curso. Nesse território, desloquei discursos, apreendi fazeres e saberes, tive contato com colegas de outras universidades pelo mundo, conheci e ampliei meu repertório escrito e visual qualitativamente. Consegui publicar alguns textos em espanhol e em inglês, assim como participar de livros e revistas. Disso, destaco que eu primeiro trabalho publicado em língua inglesa foi mesmo em 2011 quando fui participar do congresso da International Society for Education through Art – INSEA em Budapeste e esse texto foi ampliado posteriormente para um livro traduzido e  publicado em húngaro (VASCONCELOS, 2013).

Lá em Portugal também ouvi inclusive do diretor da faculdade, que devia me tornar mãe, estava envelhecendo e tinha tempo pra terminar o doutorado, um dia… ah eu havia conseguido já mais que muitas e podia dar uma parada. O colonialismo teve vez, voz e partiu essa linha em duas, das quais pude escolher: troquei a orientação e sobre a alçada de duas mulheres fortes, uma mulher portuguesa como orientadora e de outra mulher brasileira, como co-orientadora, a tese foi parida. A solidão docente não precisa ser mais solidão para as mulheres. Sinto que foi aí, depois das seis horas de defesa entre tentativas de silenciamentos, pois eu tinha escolhido falar de desenho e de um desenho ampliado para artistas e professores e sim, Portugal não era exemplo pro Brasil no meu trabalho, mas ambos deviam se ouvir, para se reaver o que o desenho se destinava em verdade: ir além da linha reta. Ser um Desenho que traga de volta o que todas nós precisamente sabemos que precisamos, as linhas em movimento que nos salvam, é por isso que a criação emana da imaginação. Quando matamos o Desenho em técnica, matamos a possibilidade de um novo mundo. A rigidez tem um sentido, mas não provoca sentidos.

Tudo nasce de um ponto e dele renasce em linhas, a cor começa no olhar mas antes dela, o pensamento desenha entendimentos e interpretações. Tenho refletidos sobre o que nos faz trazer tantos pesos e medidas em momentos dessa quarentena, equiparar a sua vida a outras só lhe trará tristeza. A felicidade reside naquele movimento além do tácito.

Diante das elucubrações doutorais e dos enfrentamentos percorridos para ter uma tese defendida e aprovada, lembrei muito das discussões foucaultianas que atravessei com a colega Dra. Luciana Loponte e seu Grupo de Pesquisa Arteversa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Meu corpo, minhas escolhas, aprisionadas em modelos (FOUCAULT,1987) que a sociedade prescrevia, eu devia ser jovem, maquiada, ter filhos e um dia, quando já maiores, poder cursar doutorado. O feminismo na academia ainda é mais teoria que prática.

Dando um salto, trago esse parto. Cerca de um ano e meio depois de doutorado finalizado, engravidei, aos 33 anos de idade não por me pressionarem, eu e o marido queríamos essa criança. Minha filha nasceu bem em 2017 e de lá pra cá, tenho percebido os desafios de produzir na universidade e da maternidade.

Dessa toada, uma grande mudança afetou meus processos e construções como professora/artista/pesquisadora. Fui redistribuída para a Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, para atuar na mesma área no Departamento de Artes Visuais em dezembro de 2019 e em março de 2020, tive a primeira reunião com colegas, já estava com laboratório montado, projeto de pesquisa, de extensão cadastrados e, uma semana depois, a pandemia de covid19 nos atinge de modo a partir de 17 de março as aulas terem sido suspensas e o sistema de regime domiciliar de ensino colocado como possibilidade de continuidade de trabalho.

De lá pra cá, hoje, um domingo 7 de junho de 2020, estou eu aqui diante de ti escrevendo este texto como escape para tudo que atravessei, um escape do compartilhar, sabendo que nós todas temos caminhos diferentes, a linha aqui grita um pouco dessa necessidade. A cidade de Santa Maria, RS, oficialmente hoje, tem 05 óbitos, 285 confirmados pela prefeitura com covid19. Apesar do estado do Rio Grande do Sul estar lidando com a pandemia com preocupação, cuidado e atenção em uma série de medidas que vai dirigindo o distanciamento ou quarentena, as desigualdades sociais, as dificuldades de acesso à internet, o “home school” que escolas particulares e em breve escolas públicas estarão promovendo, faz com que os silenciamentos ampliados, reprimam as mulheres com crianças em casa, entre sistemas e violências psicológicas e/ou físicas que podem estar enfrentando concomitantemente.

Destaco desse movimento uma vírgula, o meu marido desceu a alguns momentos pra no frio com um pouco de sol, pegar sol com a pequena. Eu, desatando os nós em nós, encontro motivos pelos quais esses meses todos nosso Brasil tem encontrado mais Brazis, como destaca Blanc e Tapajós (1978) em sua composição Querelas do Brasil, “O Brazil tá matando o Brasil”, uma flecha apontando a colonização em termos de América Latina, dos Estados Unidos da América – EUA para uma atual colonização globalizada que olha pro nosso país e para os recursos naturais com avidez.  Percebo que o colonialismo pra lá de arraigado dos discursos aos costumes, racista, machista e tantas outras coisas negativas entre notícias e estardalhaços via fake news, as mortes contadas e as apagadas, como se nada tivesse acontecido.

Calar perante tanto descalabro não é nossa missão. Toda mulher nesse ponto merece se escutar e se unir. Toda aquela que sabe do seu papel nesse mundo ainda tão patriarcal, que chora diante de uma natureza devastada e que ainda permanece ligado a um neoliberalismo avassalador. Consumismo desenfreado que nos levou a este ponto. E em março ainda, comecei a costurar máscaras de pano e a doar. Costura que há décadas não fazia, tive que reaprender o traço da linha sobre o pano, como forma de desafio, mas também como alento às lagrimas que por dentro corriam. As mortes morridas e as matadas iam se acumulando e o espírito querendo voar, ele andava para poder pairar sobre o destino.

As máscaras me deram um sentido e fui fazendo-as e dando aulas online, e prosseguindo pesquisa e extensão e sendo dona de casa, mãe, mulher professora/artista/pesquisadora. Sim, mas não consegui fazer um dos 3 artigos que nos primeiros seis meses do ano destino a revistas. Em meio á profusão de lives, à livificação do cotidiano, tenho assistido e participado do que consigo. Outro dia, ouvindo uma live das colegas da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL e refletindo sobre a disciplina que estou a lecionar na Pedagogia – EAD da UFSM, Educação e Gênero, comecei a indagar sobre o que nós mulheres nas universidade temos atravessado em nosso país. Principalmente, aquelas que tem em casa uma ou mais crianças, especialmente com idade inferior a 10 anos. Não que 10 anos não tenha suas características e demandas, mas crianças menores tem um acúmulo de necessidade que sobrecarregam as mães.

O “home office” vira um “hell office” por não conseguirmos cumprir nossos horários de trabalho normais, nem as demandas que se acumulam. Temos que ir adentro noite e madrugada, algumas de nós mal dormimos. Eu sou uma que não tem conseguido dormir nem 4 horas por noite, pois tenho vizinhas de apartamento com filhos pequenos em casa com uma série de características, sofrendo, chorando, gritando, sobrevivendo como podem.

Por colegas também terem me sugerido mesmo nesse interstício que estamos dando dentro de casa quarentenados, venho aqui informar, não, não tenho empregada, nem babá. Como se o fato de ser professora universitária e fazer faxina e fazer comida dentro de casa assim como ser mãe, me diminuísse diante de meu status dentro da profissão. Assumi com ele a divisão de tarefas e mesma na divisão há um peso enorme social que nesse tempo de pandemia atinge, ainda mais com a época do desfralde da minha filha, que está há quase 4 meses dentro de casa, sem poder brincar com criança alguma, saindo algumas vezes pra caminhar de máscara até duas esquinas do apartamento.

Vale ressaltar, ele veio para o Sul comigo, pedindo exoneração de seu emprego que era de professor no estado de Pernambuco. Quisemos juntos vir ao Sul, pensando em nosso futuro juntos, em nossa filha em outras linhas, que dessem aberturas a outros movimentos de vida. Então, ele desempregado, tem sido o pai que nem ele nem eu tivemos e o marido que precisava, com a força que me apoia diante dos momentos de abalos à cada notícia que vemos e escutamos.

Neste sentido, é um contraste o Desenho da pandemia[1], termo que mencionei numa live no dia 26 de maio, que fiz via Instagram à convite da Revista Apotheke da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, coordenada pela minha co-orientadora de doutorado, Profª Dra. Jociele Lampert e com mediação do colega Prof. Dr. Fábio Wosniak. De um lado as questões enunciadas pelo teórico Boaventura de Sousa Santos no livro recentemente lançado, Pedagogia do vírus, em que destila a narrativa de quem olha por detrás do acrílico de proteção ao vírus, enxergando o que se esconde a “lógica del capitalismo universitário, com clasificaciones internacionales, la proletarización produsctiva de los docentes” (SANTOS, 2020, p. 74). De outro, a cobrança sequencial de uma produção científica que daqui a dois anos colocará docentes homens e mulheres sobre a mesma égide quando na busca por recursos em órgão de fomento como a CAPES e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ.

Nesses dois lados, a balança tende a uma desigualdade de gênero ampliada pela pandemia. Diante das lutas dos últimos dias, de tantos mortos pelo racismo estrutural em nossa sociedade mundial, acompanho exaltada protestos e multiplicação de intenções e disseminação do vírus. O vírus visível que nos ataca e tira o ar e o invisível que vem corroendo o mundo do começo do capitalismo, a busca desenfreada pelo ter antes de um ser.

A linha treme, querendo criar algo adiante. Eu revejo o presente novamente e indago até que ponto chegamos, horrorizada, perplexa. Algumas vezes, isso tem me imobilizado. Fico seguindo o dia, como um robô, tentando não sentir nada. Dentro de mim a morte morrida e a morte matada ecoam. Qual o meu papel nessa história triste que estou escrevendo junto com todas as outras? Ou será que é essa história que queremos escrever? Há outras histórias, silenciadas, apagadas diante da história única noticiada. É dessa batalha desleal contra esses dois tipos de vírus em uma infância que atravessa marcas no desenvolvimento de nossas crianças. Quem sou eu diante de ti? Como artista, aproximo-me da realidade “a fim de captar suas características essenciais, a fim de refleti-la” (VÀZQUEZ,1978, p.32).

Como professora, o dilema do ensino online, que para estudantes que já estavam a distância, inúmeros impedimentos ocorrem, imagina-se aos que eram de cursos presenciais e estão fazendo atividades online. A mente adoece e o espírito esvanece. A docência que não tem valorização social nem cultural em nosso Brasil, se olha na frente de um país conduzido sem preocupação com o acesso e a Educação de qualidade e gratuita para todos. Estamos rumando para um tempo em que conteúdos e diálogos síncrono e assíncrono sejam termos presentificados no cotidiano das salas de aula.  Até que ponto isso será transposto didaticamente e se tornará ensino/aprendizado, é o desafio. Enquanto pesquisadora, o receio citado anteriormente, entre a fita que nos cobra e mede, a quantidade não estabelecida de que deveria seguir e produzir, não se fez presente. Nós mulheres e mães nas universidades estaremos atrás se a fita que nos mede continuar sendo a mesma daqui a algum tempo. Meu tão sonhado novo sonho de me tornar pesquisadora PQ do CNPQ, atuando em mestrado e doutorado com orientações que contribuam cientificamente para a mudança de olhar das Artes Visuais à América Latina, revendo a Arte Contemporânea, a Criatividade e a Inovação…

E nossos sonhos sonhados da profissão, a revisão do que queremos e para onde iremos.  Seremos espelhos que refletirão os próximos passos. Na ponta da lança para um futuro redesenhado. Criando um ritmo, descolamentos indicados. Descolar, para sentir os cacos do mosaico que quebrados, nos mostram quão etéreo é essa contemporaneidade, e adequando ao que disse Marx, citado em Berman, ser contemporânea é estar em um universo em que tudo se finda, tudo é passível de se desmanchar (BERMAN, 1986) ao mesmo tempo em que é passível de se recriar.

Esse texto então termina com a alusão à criação de uma vida expandida, cor vermelha-escarlate, do parir da maternidade aos tantos parires de ser/estar que a vida vai nos ensinando, que a lágrima que cai seja força pra seguir o caminho. Somos fortes, estamos juntas e podemos nos dar as mãos nesse pensamento.

Mini Biografia:
Cearense que mora atualmente no Sul. Mãe, professora/artista/pesquisadora que tracejou caminhos para desatar nós e construir pontes para um nós ampliado. Na universidade eis minha descrição latiizada: Docente do Departamento de Artes Visuais, Centro de Artes e Letras – CAL da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Líder do Grupo de Pesquisa Artes Visuais e Criatividade – CNPQ/UFSM. Doutora em Educação Artística pela Universidade do Porto – Portugal, bolsista CAPES Doutorado Pleno no Exterior. Diplomação reconhecida no Doutorado em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás – UFG. Mestra em Artes Visuais – UFPB/UFPE, linha: Ensino das Artes Visuais no Brasil, com pós Lato sensu em Arte-Educação e Língua Portuguesa pela Universidade Regional do Cariri – URCA, graduada em Artes Plásticas com habilitação para o ensino de Arte pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE. Professora colaboradora do Mestrado e Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (PPGESA) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)(2016-2019) .Membro fundadora da Rede Latino-americana de Investigação na Formação de Professores de Arte (LAIFOPA). Membro da International Society for Education through Art – INSEA, da Rede Iberoamericana de Educação Artística – RIAEA, da Red Iberoamericana de Comunicación y Divulgación Científica, da Red de la Organización de Estados Iberoamericanos – OEI en las Metas Educativas 2021, da Federação de Arte/Educadores do Brasil – FAEB. Líder do Grupo de Pesquisa Arte e Decolonialidade – GPADE – CnPQ – UNIVASF. Membro do Observatório da Formação de Professores – Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Membro do Grupo de Pesquisa ARTEVERSA – Grupo de estudo e pesquisa em Arte e Docência, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Conselheira Mundial InSEA América Latina (2017-2019), eleita em 2016. SITE: https://flaviapedrosavasco.wixsite.com/arts

Referências

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. The danger of a single story. Palestra via TED TALKS. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=D9Ihs241zeg

>. Acesso em 7 de junho de 2020.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. A aventura da modernidade. São Paulo: Cia das Letras, 1986.

BLANC, Aldir; TAPAJÓS, Maurício. Querelas do Brasil. Transversal do Tempo. Gravado no Teatro Ginástico do Rio de Janeiro, 1978.

FOUCAULT; Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.

SANTOS, Boaventura de Sousa. La cruel pedagogía del vírus. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : CLACSO, 2020.

VASCONCELOS, Flávia Maria de Brito Pedrosa. A multi-, Inter- és transdiszciplináris múvészeti oktatás. In: GAUL, Emil; KÁRPATI, Andrea; PATAKY, Gabriella; ILLES, Anikó. A Múvéstzet-oktatás Terei. Budapesten: Magyar Rajztanárok orzágos egyesulete, 2014. pgs. 131 -135.

_______________________________________.Como pensamos… Desenho e criatividade em tempos de pandemia. Live via Instagram à convite da Revista Apotheke da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Disponível em: < https://www.instagram.com/tv/CAq6G_dgtZD/?igshid=1km0u4f9at46j>. Acesso em 07 de junho de 2020.

VÀZQUEZ, Adolfo Sánches. As idéias estéticas de Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.


[1] A live em questão pode ser acessada e assistida pelo link a seguir: < https://www.instagram.com/tv/CAq6G_dgtZD/?igshid=1km0u4f9at46j>. Acesso em 07 de junho de 2020.

Postado por Vilma

set 9, 2020 , ,

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